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Informações: helofontoura@hotmail.com

sábado, 19 de junho de 2010

38 - GLÂNDULAS - Hipófise - Tireoide - TIMO - PINEAL - As Glândulas Sexuais ou Gônadas - EXERCÍCIOS - MUITO BOM!!!!!

Explicação e Exercícios
- A GLÂNDULA HIPÓFISE OU PITUITÁRIA 

- EXERCÍCIOS ESPECÍFICOS PARA A GLÂNDULA HIPÓFISE OU PITUITÁRIA
A GLÂNDULA TIREÓIDE [CASA DO CRESCIMENTO]
OS HORMÔNIOS TIREOIDIANOS – T3 E T4
A GLÂNDULA TIMO
MENTE X SISTEMA IMUNOLÓGICO
ESTRESSE E DIMINUIÇÃO DA VIGILÂNCIA IMUNOLÓGICA DO ORGANISMO
EXERCÍCIOS ESPECÍFICOS PARA O TIMO
A GLÂNDULA PINEAL
A MELATONINA E O RITMO CIRCADIANO
A MELATONINA E A REGULAÇÃO DO SONO
A MELATONINA E SEUS EFEITOS NO EQUILÍBRIO DO ORGANISMO
A MELATONINA E O MAL DE ALZHEIMER
A MELATONINA E A MEMÓRIA
EXERCÍCIOS ESPECÍFICOS PARA A GLÂNDULA PINEAL
MAIS EXERCÍCIOS
MASSAGEM - REFLEXOLOGIA
Exercício para Ansiedade, Exercício para Preocupação, Exercício para retirar mágoas,Exercícios para obter o que deseja.

Glândulas e hormônios

sistema endócrino é formado pelo conjunto de glândulas endócrinas, as quais são responsáveis pela secreção de substância denominadas hormônios. As glândulas endócrinas (do grego endos, dentro, e krynos, secreção) são assim chamados por que lançam sua secreção (hormônios) diretamente no sangue, por onde eles atingem todas as células do corpo. Cada hormônio atua apenas sobre alguns tipos de células, denominadas células-alvo.
As células alvo de determinado hormônio possuem, na membrana ou no citoplasma, proteínas denominadas receptores hormonais, capazes de se combinar especificamente com as moléculas do hormônio. É apenas quando a combinação correta ocorre que as células-alvo exibem as respostas características da ação hormonal.
A espécie humana possui diversas glândulas endócrinas, algumas delas responsáveis pela produção de mais de um tipo de hormônio:

Hipotálamo

Sistema Endócrino: Hipotálamo.
Se localiza na base do encéfalo, sob uma região encefálica denominada tálamo. A função endócrina do hipotálamo está a cargo das células neurossecretoras, que são neurônios especializados na produção e na liberação de hormônios.
A figura ao lado mostra o hipotálamo (acima) e a hipófise (abaixo).

Hipófise (ou glândula Pituitária)

hipófise é dividida em três partes, denominadas lobos anterior, posterior e intermédio, esse último pouco desenvolvido no homem. O lobo anterior (maior) é designado adeno-hipófise e o lobo posterior, neuro-hipófise.

Hormônios produzidos no lobo anterior da hipófise

  • Samatotrofina (GH) - Hormônio do crescimento.
  • Hormônio tireotrófico (TSH) - Estimula a glândula tireóide.
  • Hormônio adrenocorticotrófico (ACTH) - Age sobre o córtex das glândulas supra-renais.
  • Hormônio folículo-estimulante (FSH) - Age sobre a maturação dos folículos ovarianos e dos espermatozóides.
  • Hormônio luteinizante (LH) - Estimulante das células intersticiais do ovário e do testículo; provoca a ovulação e formação do corpo amarelo.
  • Hormônio lactogênico (LTH) ou prolactina - Interfere no desenvolvimento das mamas, na mulher e na produção de leite.
  • Os hormônios designados pelas siglas FSH e LH podem ser reunidos sob a designação geral de gonadotrofinas.

Hormônios produzidos pelo lobo posterior da hipófise

  • Oxitocina - Age particularmente na musculatura lisa da parede do útero, facilitando, assim, a expulsão do feto e da placenta.
  • Hormônio antidiurético (ADH) ou vasopressina - Constitui-se em um mecanismo importante para a regulação do equilíbrio hídrico do organismo.

Tireoide

Situada na porção anterior do pescoço, a tireoide consta dos lobos direito, esquerdo e piramidal. Os lobos direito e esquerdo são unidos na linha mediana por uma porção estreitada - o istmo.
A tireoide é regulada pelo hormônio tireotrófico (TSH) da adeno-hipófise. Seus hormônios - tiroxina e triodotironina - requerem iodo para sua elaboração.

Paratireóides

Constituídas geralmente por quatro massas celulares, as paratireóides medem, em média, cerca de 6 mm de altura por 3 a 4 mm de largura e apresentam o aspecto de discos ovais achatados. Localizam-se junto à tireóide.
Seu hormônio - o paratormônio - é necessário para o metabolismo do cálcio.

Supra-Renais ou Adrenais

Em cada glândula supra-renal há duas partes distintas; o córtex e a medula. Cada parte tem função diferente.
Os vários hormônios produzidos pelo córtex - as corticosteronas - controlam o metabolismo do sódio e do potássio e o aproveitamento dos açúcares, lipídios, sais e águas, entre outras funções.
medula produz adrenalina (epinefrina) e noradrenalina (norepinefrina). Esses hormônios são importantes na ativação dos mecanismos de defesa do organismo diante de condições de emergência, tais como emoções fortes, "stress", choque entre outros; preparam o organismo para a fuga ou luta.

Hormônios produzidos pelas Ilhotas de Langerhans (no Pâncreas)

Insulina - Facilita a penetração da glicose, presente no sangue circulante, nas células, em particular nas do fígado, onde é convertida em glicogênio (reserva de glicose).
Glucagon (glucagônio) - Responsável pelo desdobramento do glicogênio em glicose e pela elevação de taxa desse açúcar no sangue circulante.

Ovários

Na puberdade, a adeno-hipófise passa a produzir quantidades crescentes do hormônio folículo-estimulante (FSH). Sob a ação do FSH, os folículos imaturos do ovário continuam seu desenvolvimento, o mesmo acontecendo com os óvulos neles contidos. O folículo em desenvolvimento secreta hormônios denominados estrógenos, responsáveis pelo aparecimento das características sexuais secundárias femininas.
Outro hormônio produzido pela adeno-hipófise - hormônio luteinizante (LH) - atua sobre o ovário, determinando o rompimento do folículo maduro, com a expulsão do óvulo (ovulação).
O corpo amarelo (corpo lúteo) continua a produzir estrógenos e inicia a produção de outro hormônio - a progesterona - que atuará sobre o útero, preparando-o para receber o embrião caso tenha ocorrido a fecundação.

Glândulas Endócrinas

Sistema Endócrino / Hormonal: Glândulas Endócrinas.

Testículos (Células de Leydig)

Entre os túbulos seminíferos encontra-se um tecido intersticial, constituído principalmente pelas células de Leydig, onde se dá a formação dos hormônios andrógenos (hormônios sexuais masculinos), em especial a testosterona.
Os hormônios andrógenos desenvolvem e mantém os caracteres sexuais masculinos.

Outras funções endócrinas

Além das glândulas endócrinas, a mucosa gástrica (que reveste internamente o estômago) e a mucosa duodenal (que reveste internamente o duodeno), têm células com função endócrina. As células com função endócrina da mucosa gástrica produzem o hormônio gastrina; e as da mucosa duodenal produzem os hormônios secretina e colecistoquininalândulas e hormônios

sistema endócrino é formado pelo conjunto de glândulas endócrinas, as quais são responsáveis pela secreção de substância denominadas hormônios. As glândulas endócrinas (do grego endos, dentro, e krynos, secreção) são assim chamados por que lançam sua secreção (hormônios) diretamente no sangue, por onde eles atingem todas as células do corpo. Cada hormônio atua apenas sobre alguns tipos de células, denominadas células-alvo.

As células alvo de determinado hormônio possuem, na membrana ou no citoplasma, proteínas denominadas receptores hormonais, capazes de se combinar especificamente com as moléculas do hormônio. É apenas quando a combinação correta ocorre que as células-alvo exibem as respostas características da ação hormonal.
A espécie humana possui diversas glândulas endócrinas, algumas delas responsáveis pela produção de mais de um tipo de hormônio:

Hipotálamo

Sistema Endócrino: Hipotálamo.
Se localiza na base do encéfalo, sob uma região encefálica denominada tálamo. A função endócrina do hipotálamo está a cargo das células neurossecretoras, que são neurônios especializados na produção e na liberação de hormônios.
A figura ao lado mostra o hipotálamo (acima) e a hipófise (abaixo).

Hipófise (ou glândula Pituitária)

hipófise é dividida em três partes, denominadas lobos anterior, posterior e intermédio, esse último pouco desenvolvido no homem. O lobo anterior (maior) é designado adeno-hipófise e o lobo posterior, neuro-hipófise.

Hormônios produzidos no lobo anterior da hipófise

  • Samatotrofina (GH) - Hormônio do crescimento.
  • Hormônio tireotrófico (TSH) - Estimula a glândula tireóide.
  • Hormônio adrenocorticotrófico (ACTH) - Age sobre o córtex das glândulas supra-renais.
  • Hormônio folículo-estimulante (FSH) - Age sobre a maturação dos folículos ovarianos e dos espermatozóides.
  • Hormônio luteinizante (LH) - Estimulante das células intersticiais do ovário e do testículo; provoca a ovulação e formação do corpo amarelo.
  • Hormônio lactogênico (LTH) ou prolactina - Interfere no desenvolvimento das mamas, na mulher e na produção de leite.
  • Os hormônios designados pelas siglas FSH e LH podem ser reunidos sob a designação geral de gonadotrofinas.

Hormônios produzidos pelo lobo posterior da hipófise

  • Oxitocina - Age particularmente na musculatura lisa da parede do útero, facilitando, assim, a expulsão do feto e da placenta.
  • Hormônio antidiurético (ADH) ou vasopressina - Constitui-se em um mecanismo importante para a regulação do equilíbrio hídrico do organismo.

Tireóide

Situada na porção anterior do pescoço, a tireóide consta dos lobos direito, esquerdo e piramidal. Os lobos direito e esquerdo são unidos na linha mediana por uma porção estreitada - o istmo.
A tireoide é regulada pelo hormônio tireotrófico (TSH) da adeno-hipófise. Seus hormônios - tiroxina e triiodotironina - requerem iodo para sua elaboração.

Paratireoides

Constituídas geralmente por quatro massas celulares, as paratireoides medem, em média, cerca de 6 mm de altura por 3 a 4 mm de largura e apresentam o aspecto de discos ovais achatados. Localizam-se junto à tireoide.
Seu hormônio - o paratormônio - é necessário para o metabolismo do cálcio.

Supra-Renais ou Adrenais

Em cada glândula supra-renal há duas partes distintas; o córtex e a medula. Cada parte tem função diferente.
Os vários hormônios produzidos pelo córtex - as corticosteronas - controlam o metabolismo do sódio e do potássio e o aproveitamento dos açúcares, lipídios, sais e águas, entre outras funções.
medula produz adrenalina (epinefrina) e noradrenalina (norepinefrina). Esses hormônios são importantes na ativação dos mecanismos de defesa do organismo diante de condições de emergência, tais como emoções fortes, "stress", choque entre outros; preparam o organismo para a fuga ou luta.

Hormônios produzidos pelas Ilhotas de Langerhans (no Pâncreas)

Insulina - Facilita a penetração da glicose, presente no sangue circulante, nas células, em particular nas do fígado, onde é convertida em glicogênio (reserva de glicose).
Glucagon (glucagônio) - Responsável pelo desdobramento do glicogênio em glicose e pela elevação de taxa desse açúcar no sangue circulante.

Ovários

Na puberdade, a adeno-hipófise passa a produzir quantidades crescentes do hormônio folículo-estimulante (FSH). Sob a ação do FSH, os folículos imaturos do ovário continuam seu desenvolvimento, o mesmo acontecendo com os óvulos neles contidos. O folículo em desenvolvimento secreta hormônios denominados estrógenos, responsáveis pelo aparecimento das características sexuais secundárias femininas.
Outro hormônio produzido pela adeno-hipófise - hormônio luteinizante (LH) - atua sobre o ovário, determinando o rompimento do folículo maduro, com a expulsão do óvulo (ovulação).
O corpo amarelo (corpo lúteo) continua a produzir estrógenos e inicia a produção de outro hormônio - a progesterona - que atuará sobre o útero, preparando-o para receber o embrião caso tenha ocorrido a fecundação.

Glândulas Endócrinas

Sistema Endócrino / Hormonal: Glândulas Endócrinas.

Testículos (Células de Leydig)

Entre os túbulos seminíferos encontra-se um tecido intersticial, constituído principalmente pelas células de Leydig, onde se dá a formação dos hormônios andrógenos (hormônios sexuais masculinos), em especial a testosterona.
Os hormônios andrógenos desenvolvem e mantém os caracteres sexuais masculinos.

Outras funções endócrinas

Além das glândulas endócrinas, a mucosa gástrica (que reveste internamente o estômago) e a mucosa duodenal (que reveste internamente o duodeno), têm células com função endócrina. As células com função endócrina da mucosa gástrica produzem o hormônio gastrina; e as da mucosa duodenal produzem os hormônios secretina e colecistoquinina

 
GlândulaHormônioEstrutura QuímicaPrincipais EfeitosRegulação
Hipófise 
(Lobo posterior)
OxitocinaPeptídeoEstimula a contração das musculaturas do útero e das glândulas mamáriasSistema nervoso
Lobo posteriorAntidiuréticoPeptídeoPromove a reabsorção de água pelos rinsOsmolaridade do sangue
Lobo anteriorSomatotrofinaProteínaEstimula o crescimento geral do corpo; afeta o metabolismo das célulasHormônios do Hipotálamo
Lobo anteriorProlactinaProteínaEstimula a produção e a secreção do leiteHormônios do Hipotálamo
Lobo anteriorFolículo estimulanteProteínaEstimula os folículos ovarianos nas fêmeas e a espermatogênese nos machosEstrógenos no sangue; hormônios do hipotálamo
Lobo anteriorLuteinizanteProteínaEstimula o corpo amarelo e a ovulação nas fêmeas e as células intersticiais nos machosProgesterona ou testosterona; hormônios do hipotálamo
Lobo anteriorTireotrofinaProteínaEstimula a tireóide a secretar seus hormôniosTiroxina; hormônios do hipotálamo
Lobo anteriorAdrenocorticotróficoProteínaEstimula a secreção de glicocorticóides pelas glândulas adrenaisCortisol; hormônios do hipotálamo
TireóideTriiodotironinaAminoácidosEstimula e mantém os processos metabólicosTireotrofina
TireóideCalcitoninaPeptídeoBaixa o nível de cálcio no sangue e inibe a liberação de cálcio dos ossosConcentração de cálcio no sangue
ParatireóidesParatormônioPeptídeoEleva o nível de cálcio no sangue e estimula a liberação de cálcio dos ossosConcentração de cálcio no sangue
PâncreasInsulinaProteínaBaixa sua taxa no sangue; estimula o armazenamento de glicose pelo fígado; estimula a síntese de proteínasConcentração de glicose no sangue; somatostatina
PâncreasGlucagonProteínaEstimula a quebra de glicogênio no fígadoConcentração de glicose e aminoácidos no sangue
PâncreasSomatostatinaPeptídeoSuprime a liberação de insulina e glucagonControle nervoso
Adrenal (medula)EpinefrinaCatecolaminaAumenta o açúcar no sangue; causa vasoconstrição na pele, mucosas e rinsControle nervoso
Adrenal 
(medula)
NorepinefrinaCatecolaminaAcelera os batimentos cardíacos; causa vasoconstrição generalizada no corpoControle nervoso
córtexGlicocoticóidesEsteróidesAfeta o metabolismo de carboidratos; aumenta o açúcar no sangueAdrenocorticotrófico
córtexMineralocorticóidesEsteróidesPromove a reabsorção de sódio e a excreção de potássio pelos rinsNível de potássio no sangue
TestículosAndrógenosEsteróidesEstimula a espermatogênese; desenvolve e mantém os caracteres sexuais secundários masculinosHormônio folículo estimulante; hormônio luteinizante
Ovários (folículo)EstrógenosEsteróidesEstimula o crescimento da mucosa uterina; desenvolve e mantém os caracteres sexuais secundários femininosHormônio folículo estimulante; hormônio luteinizante
Corpo amareloProgesterona e estrógenosEsteróidesPromove a continuação de crescimento da mucosa uterinaHormônio folículo estimulante; hormônio luteinizante
PinealNelatoninaCatecolaminaEstá envolvida no ritmo circadianoCiclo dia / noite




. A GLÂNDULA HIPÓFISE OU PITUITÁRIA [OU CASA DA INTELIGÊNCIA]
A hipófise, também chamada de glândula “mestra” do organismo, é um órgão pequeno, tendo no homem o volume de uma pequena noz, pesando por volta de 0,6g.
Situa-se no interior da caixa craniana, numa depressão óssea chamada sela túrcica.
Ela coordena o funcionamento das demais glândulas, porém não é independente,obedece a estímulos do hipotálamo. A hipófise é formada de três partes:
- A hipófise anterior ou adeno-hipófise,    hipófise intermediaria e hipófise posterior.
A atividade das células hipofisárias e a emissão de seus hormônios no sangue estão sob o controle de centros nervosos situados na base do cérebro, na região denominada hipotálamo.
As relações entre as duas estruturas se faz por intermédio de substâncias químicas: os fatores de liberação, ou “releasing factors”, secretados por alongamentos de células especializadas do hipotálamo.

Dos sete hormônios produzidos pela adeno-hipófise, quatro exercem sua ação por
intermédio de uma outra glândula endócrina.
1- A ADENO-HIPÓFISE OU HIPÓFISE ANTERIOR
A adeno-hipófise produz hormônios essenciais ao crescimento, ao metabolismo geral e
à reprodução, garantindo a sobrevivência da espécie. Ela produz pelo menos seis
hormônios. Três deles, as gonadotrofinas, são sexuais.
2- OS HORMÔNIOS SEXUAIS - AS GONADOTROFINAS
Estas substâncias estimulam as gônadas [testículos e ovários] a produzirem células
reprodutoras.
3- O HORMÔNIO TIREOTRÓFICO
O hormônio tireotrófico [TSH] estimula a glândula tireóide e participa no metabolismo
orgânico, no aproveitamento da água, do iodo, do cálcio, do fósforo, dos açúcares, das
gorduras, das proteínas e das vitaminas.
4- O HORMÔNIO ADRENOCORTICOTRÓFICO
O hormônio adrenocorticotrófico [ACTH] é o ativador da parte externa da glândula
supra-renal, vital no controle da água, sais e outros elementos.
5- O HORMÔNIO SOMATOTRÓFICO
O sexto hormônio, o somatotrófico, ou hormônio do crescimento, estimula o
crescimento de todos os tecidos do corpo e também tem grande importância no
aparecimento do diabetes.
6- A HIPÓFISE INTERMEDIÁRIA E O HORMÔNIO MELANOTRÓFICO
A parte intermediária da hipófise secreta o hormônio melanotrófico ou melatrofina que
em peixes e anfíbios induz à dispersão dos grânulos de melanina dos melanócitos,
levando ao escurecimento da pele. Esse processo é de fundamental importância para a
proteção desses animais diante da ação dos predadores.
7- A HIPÓFISE POSTERIOR E A VASOPRESSINA, O HORMÔNIO ANTIDIURÉTICO E A
OXITOCINA

A hipófise posterior ou neuro-hipófise, localiza-se no lobo posterior, sendo constituída por fibras nervosas desprovidas de mielina (desmielinizadas) e por células da neurologia. Os hormônios neuro-hipofisários são: a vasopressina ou hormônio antidiurético (ADH), ambos produzidos no hipotálamo e armazenados no lobo posterior da hipófise, que controla o equilíbrio hídrico do organismo.
A oxitocina age na musculatura lisa da parede do útero, facilitando a expulsão do feto
e da placenta.
Uma característica peculiar da neuro-hipófise é a sua circulação, curiosamente feita quase que totalmente de sangue venoso, isto é, carregado de gás carbônico e com
baixas taxas de oxigênio.
As secreções da “glândula mestra” obedecem a um conjunto de estímulos de ordem
hormonal e nervosa. Assim, pode-se concluir que exista uma relação direta entre
estado psíquico e hormônios.

8- CENTROS DE REGULAÇÃO DO COMPORTAMENTO E DA EMOÇÃO
Durante muito tempo acreditou-se que a regulação do comportamento e em especial o
comportamento emocional estaria na dependência de todo o cérebro. Coube principalmente a Hess, demonstrar a existência de centros de regulação do comportamento. Sabe-se que as áreas relacionadas com o comportamento emocional ocupam territórios bastante grandes.
Por exemplo, no tronco encefálico estão localizados vários núcleos de nervos cranianos, viscerais e somáticos. Ativando-se essas estruturas ocorrem estados emocionais, resultando diversas manifestações como: o choro, alterações fisionômicas, sudorese, salivação, aumento do ritmo cardíaco.

Além de sua participação nos fenômenos emocionais, estas áreas relacionam-se também com comportamentos ligados às necessidades básicas do organismo tais como a sede, a fome e o sexo, importantes para a preservação do indivíduo e da espécie. O fato de que as áreas encefálicas que regulam o comportamento emocional também regulam o sistema nervoso autônomo torna-se mais significativo se considerarmos que as emoções se expressam através de manifestações viscerais[choro, aumento de salivação, eriçar de pelos em um gato com raiva] e são acompanhadas de alterações da pressão arterial, do ritmo cardíaco e respiratório.
Torna-se claro também que muitos distúrbios emocionais graves resultam de afecções
viscerais, sendo um exemplo clássico o caso das úlceras gástricas e duodenais.

OBSERVAÇÕES
A hipófise é muitas vezes marcada nas tradições como o “Terceiro Olho”.
Inúmeras obras de arte sacra e crenças místicas indígenas representam essa marca
entre as sobrancelhas, na testa, assim como todas as religiões reconhecem sua
importância espiritual.
Esta nobre glândula governa também a memória, a sabedoria, a inteligência e o
pensamento. Ela ainda regula a produção de hormônios de outras glândulas, como a
tireóide.

EXERCÍCIOS ESPECÍFICOS PARA A GLÂNDULA HIPÓFISE OU PITUITÁRIA
De preferência, faça esta série de exercícios sentado e com os olhos fechados.
EXERCÍCIO 1 [Ressoar o Tambor Celeste]


♦ Una os dedos médio e indicador [ver fig.], colocando o dedo médio em cima do indicador.
♦ Com os dedos unidos, coloque as palmas das mãos em forma de concha no ouvido [ver fig.].
♦ A seguir,desloque o dedo médio pressionando-o sobre o dedo indicador até que se separem. Através do impulso,o dedo médio “baterá” na depressão, na base do crânio.


Isto provoca uma ressonância, uma vibração, que vai atingir a hipófise. Coloque sua atenção na sensação produzida e também no som que ressoa na caixa craniana.
O som produzido é o “OM” primordial [AUM]. Essa vibração monossilábica é o som
primordial inaudível, o som criador, a imagem do Verbo a partir do qual se desenvolve a
manifestação.

EXERCÍCIO 2 [Tamborilar com os dedos a região entre as sobrancelhas e fazer movimentos circulares]


♦ Coloque os dedos médio e indicador
das duas mãos na região entre as
sobrancelhas e os olhos. Com a polpa
dos dedos dê suaves “batidinhas”,
como se tamborilasse a região.
♦ Em seguida, faça uma massagem com
movimentos circulares entre as sobrancelhas e
na nuca [com os dedos médio e indicador].
Coloque os dedos na região entre as sobrancelhas
e com a outra mão toque o ponto abaixo do
crânio, na nuca, onde há uma depressão ou
reentrância [ver fig.].


♦ Comece a massagear simultaneamente os dois pontos, no sentido que lhe aprouver.
Faça como achar mais confortável. Quando sentir que deve parar, passe para o outro
exercício.


EXERCÍCIO 3 [Aquecer a região das têmporas]


♦ Friccione as mãos e coloque-as sobre as têmporas.
♦ Massageie as têmporas fazendo pequenos círculos.





EXERCÍCIO 4 [Tamborilar a região acima das orelhas]


♦ Coloque os dedos das duas mãos na região acima das
orelhas. Com a polpa dos dedos dê suaves
“batidinhas”, como se tamborilasse a região.






EXERCÍCIO 5 [Movimento em cruz sobre o osso do nariz e acima das sobrancelhas]


♦ Coloque os dedos médio e indicador de
ambas as mãos sobre o início do nariz,na altura dos olhos, e suba até o meio da testa, desenhando uma reta.
♦ A seguir, mova-os (sem tirá-los do rosto) e percorra horizontalmente a região das sobrancelhas, vá até o final delas.
♦ Volte os dedos para o nariz e suba até a
testa novamente e depois para as sobrancelhas.
Repita este movimento em forma de cruz algumas vezes.

EXERCÍCIO 6 [Aquecer a região entre as sobrancelhas e a base do crânio]


♦ Aqueça as mãos friccionando a parte mais
próxima dos punhos. Coloque uma mão
sobre a região do “terceiro olho” e a outra na
base do crânio.
♦ Repita, aquecendo novamente as mãos e
fazendo o mesmo gesto.
♦ Faça 3 vezes.












EXERCÍCIO 7 [Aquecer o pavilhão dos ouvidos]


♦ Friccione as palmas das mãos até aquecê-las bem, a seguir coloque-as sobre as orelhas.
Sinta o calor invadindo a parte interna dos
ouvidos e adjacências.


EXERCÍCIO 8 [Aquecer as cavidades oculares]


♦ Aqueça as mãos novamente e coloque-as sobre os olhos. Você pode permanecer de olhos abertos.
♦ Faça 8 vezes. Este exercício beneficia a visão e relaxa os músculos oculares.
A repetição diária permitirá que as situações da vida se tornem mais claras, que as
soluções cheguem de maneira mais rápida e com inteligência lúcida. Restabelecerá a
paz interior e a qualidade do sono se tornará melhor.
Este exercício tem um efeito imediato, pois os olhos fazem parte do cérebro. Ao fazer
contato com as células cerebrais, os nervos ópticos serão privilegiados com um
profundo relaxamento. Lembramos que estes órgãos maravilhosos são muito exigidos
e forçados a trabalhar sem descanso. Faça este gesto várias vezes ao dia sempre que
sentir a vista cansada ou a cabeça atordoada pelas exigências da vida.


 3. A GLÂNDULA TIREOIDE [CASA DO CRESCIMENTO]
Exercíco 1
Exercício 2

A glândula tireóide localiza-se na base do pescoço, frente à traquéia, e abaixo do pomo de
Adão. Tem forma de borboleta. Cada asa corresponde ao lobo da tireóide presente em
ambos os lados da traquéia.
 

3.1 OS HORMÔNIOS TIREOIDIANOS – T3 E T4
A função desta glândula é produzir, armazenar e liberar hormônios tireoidianos na corrente
sangüínea. Estes hormônios, também conhecidos com T3 e T4, agem em quase todas as
células do corpo.


A produção da quantidade de hormônios tireoidianos é controlada por outra glândula chamada pituitária ou hipófise.

Outra parte do cérebro, o hipotálamo, ajuda a hipófise enviando informações e esta, por sua vez, controla a tireóide, formando assim
uma rede de informações ininterrupta. A tireóide, a hipófise e o hipotálamo trabalham
juntos no controle da quantidade de hormônios tireoidianos.
Estes órgãos trabalham de
forma similar ao termostato, que controla a temperatura de uma casa. Se não há
quantidade suficiente, a hipófise libera mais hormônio estimulante da tireóide (TSH), que
indica à tireóide que deve produzir mais hormônio. Se os níveis de hormônio estão dentro
dos valores normais, a hipófise diminui a produção de TSH a seus valores normais.
 

3.2 A TIROXINA
A tireóide segrega o hormônio tiroxina. A tiroxina contém iodo e regula o metabolismo basal
ou o índice de oxidação celular, em outras palavras, o metabolismo do oxigênio.

 
A hiposecressão da tiroxina pode resultar em:
a- Bócio simples [dilatação da tireóide, resultante da carência de iodo na dieta]. Sais
minerais de iodo são encontrados naturalmente em certos alimentos, como couve, agrião,
etc. Quando a alimentação é deficiente em sais de iodo, a tireóide cresce exageradamente.
b- Mixedema na fase adulta e cretinismo na infância. Ambos têm sintomas como
retardamento físico e mental e metabolismo anormal.
 

 A hipersecressão da tiroxina pode causar o bócio exoftálmico ou bócio tóxico [inchaço da
garganta, elevação da taxa de metabolismo e glóbulos oculares proeminentes]. O bócio
tóxico resulta de um tumor na tireóide e seus sintomas são os mesmos do exoftálmico, com
exceção dos glóbulos oculares protuberantes.


3.3 AS GLÂNDULAS PARATIREÓIDES
São quatro pequenas glândulas do tamanho de uma ervilha, localizadas no lado interno da
tireóide. Segregam o paratormônio, que controla o metabolismo de minerais como o cálcio e
o fósforo.
O hormônio das paratireóides regula a assimilação de cálcio e fósforo pelo organismo. Ainsuficiência desse hormônio causa contrações musculares. O excesso pode provocar descalcificação acentuada nos dentes e ossos.
 


3.4 HIPOSECREÇÃO E HIPERSECREÇÃO DO PARATORMÔNIO
A hiposecressão de paratormônio resulta na queda do índice de concentração do cálcio no
sangue. Este estado é conhecido como tetania e causa cãibras e espasmos musculares.
A hipersecreção de paratormônio faz com que o cálcio seja extraído dos ossos e lançado na
corrente sangüínea. Este estado, conhecido por osteíte fibrosa, pode levar a profundas
alterações na estrutura óssea, deformidade do esqueleto e depósito de cálcio nos rins.


EXERCÍCIOS ESPECÍFICOS PARA A TIREÓIDE E PARATIREÓIDE
EXERCÍCIO 1 [Movimento do Pescoço da Tartaruga]

♦ Em pé, tronco ereto, projete a cabeça para baixo, esticando o queixo ao máximo e
mantendo-o esticado. Depois, leve a cabeça para cima e para trás. Ensaie algumas
vezes até aperfeiçoar o movimento.
♦ Procure fazer um movimento circular, primeiro para frente algumas vezes e, depois, no
sentido contrário.
♦ Apóie o queixo no peito, projetando o queixo para baixo. Em seguida, vá projetando a
cabeça para a frente.
♦ A seguir, levante a cabeça devagar, sempre projetando o queixo para frente e continue
o movimento circular levando vagarosamente a cabeça para trás. Ao apertar o queixo
contra o pescoço e projetar o queixo para a frente, você estará produzindo uma
excelente massagem na tireóide.
♦ Faça o mesmo movimento circular, partindo do queixo projetado para cima, com a
cabeça erguida, e vá lentamente abaixando-a, até encostar o queixo no peito. Prossiga
erguendo a cabeça e retome o movimento.
 

EXERCÍCIO 2 [Massagem direta com os dedos]

♦ Com os dedos, localize o início do osso da
clavícula, logo abaixo do pescoço.
♦ Coloque seus dedos polegar, indicador e médio
logo acima deste ponto localizado (início do osso
da clavícula), de modo que a tireóide fique entre
os dedos e massageie ao redor da glândula com
suaves movimentos circulares [ver fig.].
♦ Faça a massagem em 3 pontos: 1- bem embaixo, próximo às clavículas, 2- dois
dedos mais acima e 3- próximo ao Pomo de Adão.
EXERCÍCIO 3 [Mãos apoiadas nas coxas inclinando a cabeça para trás]

♦ Pernas separadas na largura de seus ombros
(mais ou menos) e flexionadas. Apóie suas mãos
nas coxas, abaixando o tronco e procure não
empinar o quadril.
♦ Inicie um movimento suave com a cabeça,
inclinando-a para trás e para cima e depois
volte com a cabeça para o centro.
♦ Faça na medida do seu conforto.
EXERCÍCIO 4 [Movimento circular com atenção na Tireóide]

♦ Em pé, tronco ereto, inicie um pequeno
movimento circular com a cabeça. Faça o
movimento circular iniciando à direita e
depois inverta o movimento iniciando à
esquerda.
♦ A seguir, repita o movimento concentrando a
atenção na tireóide, como se a movesse
através da atenção.
FINALIZAÇÃO [Visualize as 3 glândulas e incline o tronco]

♦ Visualize os pontos onde estão localizadas as 3
glândulas – pineal, hipófise e tireóide.
♦ Incline o tronco para frente e para baixo procurando
sentir estes 3 pontos. Coloque sua atenção simultânea
nas 3 glândulas.
♦ Abaixe o tronco vagarosamente começando pela cabeça –
relaxe, tire a tensão das pernas e fique assim por algum
tempo. Depois, suba lentamente, primeiro o tronco e por
último o pescoço.
Esta glândula é muito delicada e pode se mostrar arredia ao
toque no início, mas corresponde ao toque feito com
suavidade e afeto.


A GLÂNDULA TIMO


Do grego, Thymus, significa energia vital. O timo situa-se na porção superior do mediastino
anterior. Limita-se, superiormente, com a traquéia, a veia jugular interna e a artéria carótida
comum. Lateralmente, com os pulmões, e inferior e posteriormente com o coração. Sua cor é
variável. Vermelha no feto, branco-acinzentada nos primeiros anos de vida e, depois,
amarelada. O timo, plenamente desenvolvido, é de formato piramidal, encapsulado e formado
por dois lobos fundidos.
Por ocasião do nascimento pesa de 10 a 35g e continua crescendo de tamanho até a
puberdade, 15 anos, quando alcança um peso máximo de 20 a 50g. Daí por diante sofre
atrofia progressiva e passa a pesar pouco mais de 5 a 15g no idoso. O ritmo de crescimento
tímico na criança e de involução no adulto é extremamente variável e, portanto, difícil
determinar o peso apropriado para a idade. Contudo, o timo continua a exercer sua função
protetora, com a produção complementar de anticorpos, mesmo que nesse período seu
desempenho já não seja vital, pois há uma compensação pela proteção imunológica conferida
pelo baço e nodos linfáticos, ainda imaturos nos recém-nascidos.


4.1 O TIMO E OS LINFÓCITOS T


Externamente, o timo é revestido por uma cápsula de tecido conjuntivo, de onde partem
septos que dividem o órgão em numerosos lóbulos. Cada lóbulo apresenta uma capa, o
córtex, que é mais escura, e uma polpa interior, a medula, que é mais clara. Tanto a zona
cortical quanto a medular apresentam células de estrutura epitelial misturadas com um
grande número de linfócitos T e, ocasionalmente, células B e macrófagos.
Em termos fisiológicos, o timo elabora uma substância, a timosina, que mantém e promove a
maturação de linfócitos e órgãos linfóides como o baço e os linfonodos. Reconhece-se, ainda, a
existência de uma ou outra substância, como a timina, que exerce função na placa mioneural
(junção de nervos com músculos) e, portanto, nos estímulos neurais e periféricos, sendo
responsável por doenças musculares.


4.2 OS LINFÓCITOS B [O EXÉRCITO COMBATENTE]


As células do sistema imunológico formam um forte exército, cujos principais elementos são
linfócitos. Os linfócitos B ou células B são células que produzem anticorpos circulantes. Os
anticorpos são pequenas proteínas, membros da família das imunoglobulinas, que atacam
bactérias, vírus e outros invasores externos (antígenos).
Os anticorpos se "encaixam" às moléculas de antígeno que atacam como uma chave que se
ajusta à fechadura. Cada anticorpo ataca apenas um tipo de antígeno. Por exemplo, um vai
atacar o vírus do resfriado, enquanto o outro ataca uma bactéria, e cada linfócito B produz
apenas um tipo de anticorpo para cada epítopo ( epítopo = parte do antígeno que é capaz de
estimular a produção de anticorpos específicos contra ele).


4.3 AS CÉLULAS T [PATRULHEIRAS - “NATURAL KILLERS”]


Os linfócitos T ou células T não produzem anticorpos. Essas células atacam o invasores
externos ou trabalham junto com outras células que o fazem ("T "vem do Timo, onde essas
células se desenvolvem).
Os vários grupos de células T possuem diferentes funções : as células T citotóxicas, junto com
outras células sangüíneas citotóxicas naturais [NK - natural Killer) patrulham
constantemente o organismo em busca de células perigosas. Quando encontram essas células
T "associam-se" às células invasoras e liberam substâncias químicas microscópicas que as
destroem. Cada célula T citotóxica, assim como cada anticorpo, ataca apenas um alvo muito
específico. Alguns atacam células que foram infectadas por vírus, outros atacam células
cancerosas e alguns atacam tecidos e órgãos transplantados.
Cada célula citotóxica natural (NK), por sua vez, tem uma ampla gama de alvos e pode atacar
tanto células tumorais quanto uma variedade de micróbios infecciosos. Dois outros tipos de
células T, chamada de células T "auxiliar ou LT-helper" e "supressores" são especialmente
importantes devido aos seus efeitos regulatórios sobre o sistema imunológico.
As células T auxiliares ajudam os linfócitos B a produzir anticorpos, enquanto as células T
supressores desativam a ação das células T auxiliares quando o número de anticorpos
produzidos é suficiente. Essas células comunicam-se entre si produzindo interferons,
interleucinas e outros mensageiros químicos que governam a atividade das células do sistema
imunológico. A proporção entre células auxiliares/supressores deve ser equilibrada para a
saúde do organismo.


4.4 MENTE X SISTEMA IMUNOLÓGICO


Os linfócitos T e B têm receptores na superfície de suas células que podem acionar, dirigir e
modificar suas funções imunológicas. Esses receptores são a base molecular da influência da
mente nos linfócitos. Os receptores são como fechaduras que podem ser abertas para acionar
as atividades de cada célula. As chaves que abrem essas fechaduras são as moléculas
mensageiras da mente-corpo: os neurotransmissores do sistema-nervoso autônomo, os
hormônios do sistema endócrino e os imunotransmissores do sistema imunológico.
4.5 A TIMOSINA
A timosina pode servir como imunotransmissor, modulando os eixos hipotalâmicos
hipofisário-suprarrenal e das gônadas. O sistema nervoso seria capaz de alterar o curso da
imunidade via caminhos autônomo e neuroendócrino.
Alguns trabalhos concluem que os humanos podem treinar a si mesmos para facilitar seus
processos de cura interna mente-corpo.


4.6 ESTRESSE E DIMINUIÇÃO DA VIGILÂNCIA IMUNOLÓGICA DO ORGANISMO


Qualquer forma de estresse resultante de uma significativa mudança de vida (ex: a morte de
um membro da família, mudança de emprego, mudança de família, etc.) pode ativar o eixo
cortical-hipotalâmico-suprarrenal para produzir os corticoesteróides que suprimem o sistema
de vigilância imunológica (lembrando que os corticóides atuam no núcleo das células
retardando a multiplicação celular e isso impede a expansão clonal leucocitária).
Em resposta à mudança estressante de vida observa-se uma diminuição na atividade das
células NK (Natural Killer), exterminadoras naturais. A boa habilidade em lidar com desafios
(poucos sintomas diante de um considerável estresse) está associada com uma alta atividade
celular NK exterminadora natural.


EXERCÍCIOS ESPECÍFICOS PARA O TIMO


EXERCÍCIO 1 [Estimulação do Timo]






♦ Fazer pequenas “batidinhas’ com a polpa dos dedos no
esterno (localizado
aproximadamente a 2 dedos abaixo da clavícula)
Faça estas “batidinhas” ao redor desta região, explorando e
sentindo estas vibrações. Sinta o aquecimento produzido nesta
região.


EXERCÍCIO 2 [Abraçar o ombro]




♦ Em pé, tronco ereto, com o braço direito “abrace” o ombro
esquerdo [ver fig.].
♦ Coloque a mão um pouco abaixo do ombro esquerdo e vá
“caminhando” com os dedos em direção à escápula esquerda
o máximo que puder. Faça o mesmo com o braço esquerdo.
Sinta a presença do Timo.


EXERCÍCIO 3 [Contraindo e expandindo o Timo]






♦ De pé, braços soltos ao longo do corpo, volte as palmas das
mãos para fora e girando os braços, una o dorso das mãos em
frente ao abdômen e expire todo o ar dos pulmões.
♦ A seguir, desfaça a posição e abrindo os braços leve-os para
trás, abrindo o peito e inspirando. Abra os braços até que as
palmas das mãos se encontrem atrás [nas costas], e se unam
na altura do osso sacro.
Faça algumas vezes este movimento.


EXERCÍCIO 4 [Mãos na nuca e cotovelos abertos]






♦ Erga os braços e coloque as mãos entrelaçadas sobre a
nuca, os cotovelos abertos. Abra o peito inspirando e levando
os cotovelos para trás, sem tirar as mãos da nuca.
♦ Sinta a expansão produzida por este movimento simples,
permita-se saborear a sensação de espaço, liberdade,
desobstrução.
♦ Ao expirar, junte os cotovelos à frente suavemente. Coloque
sua atenção no timo. Faça algumas vezes.
Quando perceber que alguém próximo a você se encontra acabrunhado,
comprimido por problemas, aconselhe este movimento.


FINALIZAÇÃO [Garras de urso e movimento da gangorra]






♦ Enganche suas mãos [como garras de urso] em frente ao peito. Abra bem os braços
deixando-os paralelos ao peito
♦ Inicie um movimento com os cotovelos, levando um em direção ao “Céu” (pra cima) e outro
em direção à “Terra” (pra baixo). Eleve primeiro o cotovelo direito (o esquerdo desce em
direção à Terra), depois suba o esquerdo (lembra uma gangorra) e o direito desce em
direção à Terra.
♦ Faça com os músculos das costas relaxados, não aplique força. Não permita nenhuma
tensão muscular.
Estimule o timo o máximo que puder, faça amizade com esta glândula. Ela produz alegria e
dependemos dela para equilibrar o sistema imunológico.


1. A GLÂNDULA PINEAL [CASA DO ESPÍRITO]


Também chamada de corpo pineal ou epífise, é uma glândula cônica e achatada, localizada
acima do teto do diencéfalo, ao qual se une por um pedúnculo. No homem adulto, mede
aproximadamente 5 por 8 mm. A glândula pineal fica localizada no centro do cérebro, sendo
conectada com os olhos através de nervos.
As pesquisas recentes sobre as funções da glândula pineal e de seu principal produto, o
hormônio melatonina, despertaram um grande interesse público nesta última década em
função da descoberta do papel da melatonina na regulação do sono e do ritmo biológico [ritmo
circadiano] em humanos.


1.1 A MELATONINA E O RITMO CIRCADIANO


A melatonina é uma substância natural semelhante a um hormônio e é produzida na
glândula pineal. A produção de melatonina pela glândula pineal é cíclica, obedecendo um
ritmo diário de luz e escuridão, chamado ritmo circadiano. Nos seres humanos, a produção de
melatonina ocorre durante a noite, com quantidades máximas entre 2 e 3 horas da manhã, e
mínimas ao amanhecer do dia.
Tanto a luz como a escuridão transmitem o sinal dos olhos para a glândula pineal,
determinando a hora de iniciar e parar a síntese da melatonina.
A produção noturna de melatonina levou à rápida descoberta do seu papel como indutor do
sono em humanos, e como restauradora dos distúrbios decorrentes de mudanças de fusohorário no início dos anos 90.


1.2 A MELATONINA E A REGULAÇÃO DO SONO


Além da regulação do sono, a melatonina controla o ritmo de vários outros processos
fisiológicos durante a noite: a digestão torna-se mais lenta, a temperatura corporal cai, o
ritmo cardíaco e a pressão sangüínea diminuem e o sistema imunológico é estimulado.
Costuma-se dizer, por isso, que a melatonina é a molécula chave que controla o relógio
biológico dos animais e humanos.
Do ponto de vista experimental, a melatonina modifica a imunidade, a resposta ao estresse e
algumas características do processo de envelhecimento. No contexto clínico, tem sido
utilizada nos distúrbios do ritmo biológico, alterações relacionadas ao sono e o câncer. Ela
possui vários e significativos efeitos biológicos.


1.3 A MELATONINA E SEUS EFEITOS NO EQUILÍBRIO DO ORGANISMO


Os pesquisadores estudaram os efeitos anti-câncer da melatonina, que parece funcionar em
conjunto com a vitamina B6 e o Zinco, opondo-se à degradação do sistema imunológico proporcionada pelo envelhecimento.
A melatonina também pareceu promissora no tratamento de problemas femininos, como a
osteoporose, a síndrome pré-menstrual, e até mesmo o controle da natalidade. Por se tratar de um dos principais hormônios anti-estresse, participa ainda das funções adaptativas e
estimulantes.
Portanto, a melatonina estabiliza e sincroniza a atividade elétrica do sistema nervoso central.
Muitos defendem que a pineal, atuando não apenas através da melatonina, é uma “estrutura
tranqüilizadora que suporta o equilíbrio do organismo”, agindo como um órgão sincronizador,
estabilizador e moderador. Isso sugere que a melatonina pode ter muitas aplicações em
condições onde é importante estabilizar e harmonizar a atividade cerebral.
Um dado importante é o fato de que a glândula pineal afeta diretamente as outras glândulas
por meio de suas secreções. (Arendt J.,1995. In Melatonin and the Mammalian Pineal Gland,
Chapman & Hall, London, pp. 4.)


1.4 A MELATONINA E SEU PAPEL NA REPRODUÇÃO


Foram caracterizados sítios de ligação para melatonina nas gônadas [glândulas
sexuais], no epidídimo, no ducto deferente e na glândula mamária, sugerindo vários
locais de ação.
O papel da melatonina no desenvolvimento sexual e na reprodução humana ainda
está sendo investigado. Em mulheres, foi demonstrado que as concentrações de
melatonina e de progesterona variam com as estações do ano, e que há uma
correlação negativa entre melatonina e a produção de estrógeno. A melatonina em
humanos possui importante ação antigonadotrófica, visto que inibe a produção de
hormônio liberador do hormônio de crescimento (GnRH), que é essencial para o
desenvolvimento das gônadas na fase de puberdade. (Vanecek, 1998).


1.5 A MELATONINA E O MAL DE ALZHEIMER


Diagnosticado por Alois Alzheimer em 1906, o mal de Alzheimer é uma doença
degenerativa que destrói as células do cérebro, lenta e progressivamente, afetando o
funcionamento mental (pensamento, fala, memória, etc.). Com o avanço da moléstia, o
paciente começa a perder hábitos, como o da higiene pessoal, e a manifestar
alterações de comportamento, como ansiedade, agressividade, etc. Caracterizado como
uma forma de demência, o mal de Alzheimer atinge cerca de 1% da população na faixa
dos 65 anos de idade. Seu primeiro sintoma é, via de regra, a perda da memória
recente, sendo indicado, neste caso, consultar um médico neurologista.
Em pacientes com Alzheimer, os receptores no hipocampo, responsáveis pelo controle
da tensão vascular, tem seu número significativamente aumentado em relação a
pessoas normais da mesma idade, provavelmente devido a uma "up regulation" em
resposta à diminuição da melatonina circulante. O pico noturno de melatonina não
ocorre, ou é muito reduzido em idosos normais. A melatonina apresenta uma redução
na formação da proteína B amilóide que é a responsável pelo mal, tendo, portanto, um
efeito que permitiria supor uma ação anti-Alzheimer.


1.6 A MELATONINA E A MEMÓRIA


A melatonina também tem um efeito sobre a retenção de memória, tendo sido efetiva
na reversão da perda de memória em animais velhos e em modelos de Alzheimer.


1.7 A PINEAL E O CEREBELO


Na parte posterior do crânio está localizado o cerebelo, cuja função é a manutenção do
equilíbrio, tônus muscular e da postura, bem como da coordenação dos movimentos.
Se houver qualquer tensão ou lesão no cerebelo, esta repercutirá no funcionamento da
pineal e suas preciosas secreções serão prejudicadas. O cerebelo é comparado a um
computador muito elaborado. Ele não somente recebe impulsos proprioceptivos, os
quais informam sobre a posição de nosso corpo ou de suas partes, como também
chegam impulsos visuais, táteis e auditivos que podem ser utilizados pelo cerebelo.
Não se sabe exatamente como ele executa esta tarefa.


1.8 O ALIMENTO DO SISTEMA NERVOSO CENTRAL


O sistema nervoso central é um todo, sua divisão em partes é exclusivamente didática. Essa
divisão, em relação a um critério anatômico, reconhece que ele se localiza dentro do esqueleto
axial, isto é, cavidade craniana e canal vertebral. O encéfalo é a parte do sistema nervoso
central situado dentro do crânio neural. A medula se localiza dentro do canal vertebral.
Encéfalo e medula constituem o neuro-eixo.
No encéfalo, temos o cérebro, o cerebelo e o tronco encefálico. No homem, a relação entre
tronco encefálico e o cérebro pode ser grosseiramente comparada à que existe entre o tronco e  a copa de uma árvore.

O sistema nervoso é formado por estruturas nobres e altamente especializadas, que exigem
para seu metabolismo um suprimento permanente e elevado de glicose e oxigênio. Assim, o
consumo de oxigênio e glicose pelo encéfalo é muito elevado e requer um fluxo circulante intenso. Quedas na concentração desses elementos ou a suspensão do afluxo sanguíneo ao encéfalo não são toleradas além de um período muito curto.
A parada da circulação cerebral por mais de 7 segundos leva o indivíduo à perda da
consciência. Após cerca de 5 minutos começam a aparecer lesões que são irreversíveis.

Contudo, áreas diferentes do sistema nervoso central são lesadas em tempos diferentes,
sendo as áreas filogeneticamente mais recentes as que primeiro se alteram. A área lesada que resiste por mais tempo é o centro respiratório situado no bulbo.

Os processos patológicos que acometem os vasos cerebrais tais como tromboses, embolias e hemorragias ocorrem com uma freqüência cada vez maior com o aumento da vida média do
homem moderno. Cumpre lembrar que no sistema nervoso central, ao que parece, não existe
circulação linfática, por outro lado, existe circulação liquórica.


EXERCÍCIOS ESPECÍFICOS PARA A GLÂNDULA PINEAL


É indicado ao praticante fazer estes exercícios sentado e com os olhos fechados.
Observe a localização da glândula pineal no topo do crânio [figura 1].
Faça os exercícios procurando sentir a localização da pineal. Coloque também sua atenção na respiração, lembrando do alimento necessário ao Sistema Nervoso Central.


EXERCÍCIO 1 [Massagear o alto do crânio]


]


♦ Faça um movimento circular com a polpa dos
dedos das duas mãos sobre o couro cabeludo, no
alto da caixa craniana. Investigue vagarosamente
até encontrar uma reentrância. Sinta-a com os
dedos. Esse ponto corresponde à “moleira” dos
recém-nascidos.
♦ Massageie esse ponto usando os dedos indicador e
médio. Procure perceber qual o sentido mais
confortável [sentido horário ou anti-horário].
♦ Massageie lentamente o ponto sem provocar atrito com a pele. Perceba que o
couro cabeludo, muito colado no início, se desprende melhor depois de um certo
tempo.
♦ Faça essa massagem sem pressa, no seu ritmo e no seu tempo.
É importante salientar que este ponto é o local de união de todos os meridianos. A
prática é ótima antes de dormir, pois a glândula pineal é a rainha do sono profundo.


EXERCÍCIO 2 [Massagear para frente e para trás o couro cabeludo com os dedos]






♦ Outra forma indicada e confortável é puxar o couro cabeludo para frente e para trás sempre a partir desse ponto
[no alto da caixa craniana].


EXERCÍCIO 3 [Tamborilar o alto do crânio com os dedos]






♦ A seguir você vai “tamborilar” com os dedos médios o ponto no alto da caixa craniana, onde se localiza a glândula pineal. A ação do toque deve ser amorosa, não use força.
♦ Perceba o que está sentindo. Você poderá sentir calor, salivação, enjôo, um mental tranqüilo.


EXERCÍCIO 4 [Massagear a fronte na linha do início do couro cabeludo e a “coroinha”]






♦ Coloque o dedo médio e indicador da mão direita na fronte, precisamente no início do couro cabeludo, alinhados com o nariz. Massageie este ponto com os dois dedos. Escolha a direção que for mais confortável e agradável.
♦ Faça as massagens nos pontos cranianos sempre vagarosamente e observando seu próprio ritmo e tempo.
♦ Continue massageando esse ponto e com os dedos da outra mão encontre uma reentrância na parte posterior do crânio (um pouco mais atrás do topo da cabeça),
acima do cerebelo. Esta reentrância ou depressão corresponde ao lugar chamado de “coroinha”. Os religiosos costumam marcar bem essa região, usualmenterasurando os cabelos num formato circular.
♦ Coloque o dedo médio e indicador sobre esse ponto e massageie no sentido que
achar mais confortável.
Perceba as sensações (dor, calor, lágrimas, relaxamento nos nervos oculares, sensação
de estímulo da tiróide, sensação do palato, sensação de sair do tempo].


FINALIZAÇÃO [Irradiando calor com as mãos]


♦ Em seguida, aqueça as mãos friccionando-as e colocando-as no topo da cabeça.
Deixe que as mãos escolham qual deve ficar em cima e qual deve ficar embaixo.
♦ Perceba o calor que a fricção das mãos provoca. Sinta o calor irradiando para a pineal e a resposta receptiva dessa glândula ao calor.
Faça contato com a glândula pineal, enviando-lhe afeto, reconhecendo todo o complexo
trabalho que faz no seu organismo. Reconheça sua importância no equilíbrio geral do
organismo e no retardamento do envelhecimento. Ao fazer isto, a glândula recebe calor
e magnetismo.


OBSERVAÇÕES


As tradições respeitavam a glândula pineal e a consideravam alinhada ao mais elevado
centro espiritual. Os hindus entendiam que dentro do Lótus de Mil Folhas ou Chakra
da Coroa, encontrava-se o verdadeiro centro do coração.

Na tradição judaica usa-se até hoje o kipá [usado no topo da cabeça]. É usado para
lembrar o usuário de sua reverência diante de Deus.

Na mitologia grega, Hermes [Mercúrio] era representado com um capacete alado,
símbolo de invulnerabilidade e de potência. Hades [Plutão] possuía um barrete que
adornava sua cabeça e o tornava invisível.

Os católicos representam os santos com auréolas ou halos dourados. Desta forma, a
“coroa” no alto da cabeça tem um significado que não poderíamos omitir. Sua forma
circular indica a participação da natureza celeste, um “Dom” vindo de cima, um poder,
o acesso a um nível e a forças superiores. Tem mais sobre aPineal no tópico:
http://www.ogrupo.org.br/




As Glândulas Sexuais ou Gônadas 
Glândulas Sexuais - As sete glândulas endócrinas no homem
7. AS GLÂNDULAS SEXUAIS OU GÔNADAS MASCULINAS
7.1 AS GÔNADAS MASCULINAS - OS TESTÍCULOS
O testículo é composto por até 900 túbulos seminíferos enovelados, cada um tendo em média
mais de 0,5m de comprimento, nos quais são formados os espermatozóides. O espermatozóide
maduro é formado por uma cabeça, um corpo intermédio e uma cauda.
Os espermatozóides podem chegar a viver três dias no interior do aparelho genital feminino.
Os testículos começam a fabricar os espermatozóides e este processo continua ao longo da
vida. Os espermatozóides são lançados no epidídimo, outro tubo enovelado de cerca de 6 m de
comprimento. A hipófíse é a glândula que controla e regula o funcionamento dos testículos.
7.2 OS ANDROGÊNIOS
Os testículos secretam vários hormônios sexuais masculinos que são coletivamente chamados
de androgênios, compreendendo a testosterona, diidrotestosterona e androstenodiona.
Todavia, a testosterona é muito mais abundante que os demais hormônios, a ponto de poder
ser considerada o hormônio testicular fundamental.
7.3 SISTEMA REPRODUTOR MASCULINO
Puberdade: os testículos da criança permanecem inativos até que são estimulados entre 10 e
14 anos pelos hormônios gonadotróficos da glândula hipófise (pituitária).
O hipotálamo secreta fatores liberadores dos hormônios gonadotróficos que fazem a hipófise
liberar FSH (hormônio folículo estimulante) e LH (hormônio luteinizante). O FSH estimula a
espermatogênese pelas células dos túbulos seminíferos. Já o LH estimula a produção de
testosterona pelas células intersticiais dos testículos e estabelece características sexuais
secundárias e elevação do desejo sexual.
7.4 A TESTOSTERONA E OS CARACTERES SEXUAIS MASCULINOS
A testosterona faz com que os testículos cresçam. Ela deve estar presente, também, junto com
o folículo estimulante, antes que a espermatogênese se complete.
Após poucas semanas de vida do feto no útero materno, inicia-se a secreção de testosterona.
Essa testosterona auxilia o feto a desenvolver órgãos sexuais masculinos e características
secundárias masculinas. Isto é, acelera a formação do pênis, da bolsa escrotal, da próstata,
das vesículas seminais, dos ductos deferentes e dos outros órgãos sexuais masculinos. Além
disso, a testosterona faz com que os testículos desçam da cavidade abdominal para a bolsa
escrotal. Se a produção de testosterona pelo feto é insuficiente, os testículos não conseguem
descer e permanecem na cavidade abdominal.
A secreção da testosterona pelos testículos fetais é estimulada por um hormônio chamado
gonadotrofina coriônica, formado na placenta durante a gravidez. Imediatamente após o
nascimento da criança, a perda de conexão com a placenta remove esse feito estimulador, de
modo que os testículos deixam de secretar testosterona. Em conseqüência, as características
sexuais interrompem seu desenvolvimento desde o nascimento até à puberdade. Na
puberdade, o reaparecimento da secreção de testosterona induz os órgãos sexuais masculinos
a retomar o crescimento. Os testículos, a bolsa escrotal e o pênis crescem, então,
aproximadamente 10 vezes.
7.5 CARACTERES SEXUAIS SECUNDÁRIOS
Além dos efeitos sobre os órgãos genitais, a testosterona exerce outros efeitos gerais por todo
o organismo para dar ao homem adulto suas características distintivas. Faz com que os pêlos
cresçam na face, ao longo da linha média do abdome, no púbis e no tórax. Origina, porém, a
calvície nos homens que tenham predisposição hereditária para ela. Estimula o crescimento
da laringe, de maneira que o homem, após a puberdade, fica com a voz mais grave.
Estimula, ainda, um aumento na deposição de proteínas nos músculos, pele, ossos e em
outras partes do corpo, de maneira que o adolescente do sexo masculino se torna geralmente
maior e mais musculoso do que a mulher. Algumas vezes, a testosterona também promove
uma secreção anormal das glândulas sebáceas da pele, fazendo com que se desenvolva a acne
pós-puberdade na face.
Na ausência de testosterona, as características sexuais secundárias não se desenvolvem e o
indivíduo mantém um aspecto sexualmente infantil.
Hormônios Sexuais Masculinos
Glândula - Hormônio - Órgão-alvo - Principais ações
Hipófise FSH e LH testículos estimulam a produção de testosterona pelas células de Leydig (intersticiais) e controlam a produção de espermatozóides.
Testículos Testosterona diversos estimula o aparecimento dos caracteres sexuais secundários.
Sistema Reprodutor induz o amadurecimento dos órgãos genitais, promove o impulso sexual e controla a produção de espermatozóides
7.6 A VIDA SEXUAL ADULTA E O CLIMATÉRIO MASCULINO
Após a puberdade, os hormônios gonadotrópicos são produzidos pela glândula hipófise
masculina pelo resto da vida. A maioria dos homens, entretanto, começa a exibir um declínio
lento das funções sexuais ao final da década dos 40 ou dos 50 anos. Um estudo mostrou que
a média da idade para o término das relações intersexuais era aos 68 anos, apesar da grande
variação. Este declínio da função sexual está relacionado com o declínio da secreção de
testosterona. A diminuição da função sexual masculina é chamada de climatério masculino.
7.7 ANORMALIDADES DA FUNÇÃO SEXUAL MASCULINA
A próstata permanece relativamente pequena durante a infância e começa a crescer na
puberdade, sob o estímulo da testosterona. A glândula atinge tamanho quase estacionário por
volta dos 20 anos, e não se altera até a idade aproximada dos 50 anos. Nesta época, em
alguns homens, começa a involuir, justamente com a produção diminuída de testosterona
pelos testículos.
Um fibroadenoma benigno prostático freqüentemente se desenvolve na próstata de muitos
homens mais velhos, podendo causar obstrução urinária. Esta hipertrofia não é causada pela
testosterona.
O câncer da glândula prostática é uma causa comum de morte, resultando em cerca de 2 a
3% de todas as mortes masculinas.
7.8 ORQUITE GRANULOMATOSA (AUTO-IMUNE)
A orquite granulomatosa não tuberculosa é uma causa rara de aumento unilateral do
testículo entre os homens de meia idade. Com freqüência, este aumento de tamanho do
testículo desenvolve-se alguns meses após traumatismo. Histologicamente, esta orquite é
caracterizada por granulomas, que são encontrados tanto nos túbulos seminíferos como no
tecido conjuntivo intertubular.
7.9 SÍFILIS
O testículo e o epidídimo são lesados tanto na sífilis congênita como na adquirida, mas, quase
invariavelmente, o testículo é o primeiro a ser lesado. Às vezes pode haver orquite sem
epididimite concomitante.
Microscopicamente, há dois tipos de reação: a produção de gomas ou uma inflamação
intersticial difusa, esta caracterizada por edema, infiltração de linfócitos e plasmócitos. Nos
casos incipientes, as gomas podem produzir um aumento nodular e os focos de necrose
branco-amarelados característicos. A reação difusa causa edema e endurecimento.
Na evolução, seja a reação inicial gomosa ou difusa, segue-se uma cicatrização fibrótica
progressiva, a qual, por sua vez, conduz a uma atrofia tubular considerável e, em alguns
casos, à esterilidade. Geralmente o testículo diminui de tamanho, torna-se pálido e fibrótico.
As células intersticiais de Leydig são poupadas e a potência não está alterada. Entretanto,
quando o processo é muito extenso, as células de Leydig podem ser destruídas, produzindo-se
perda de libido. A esterilidade ocorre menos freqüentemente quando a lesão é gomosa e não
difusa.
7.10 CÂNCER DE PRÓSTATA
Não é nosso objetivo neste caderno abordar o tema com profundidade. A idéia é dar uma visão
geral para que nosso praticante possa tomar as providências necessárias assim que tiver um
sintoma inquietante.
O câncer de próstata (câncer prostático) é o segundo tipo de câncer mais comum entre os
homens, depois do câncer de pele, e a segunda causa principal de morte por câncer nos
homens, depois do câncer de pulmão.
A próstata é uma das glândulas sexuais masculinas. É uma glândula pequena (do tamanho
de uma noz) e produz uma substância que, juntamente com a secreção da vesícula seminal e
os espermatozóides produzidos pelos testículos, formam o esperma (sêmen). Está localizada
em cima do reto e embaixo da bexiga. A próstata rodeia a uretra (tubo que leva a urina desde
a bexiga até o pênis). Com o crescimento da próstata aparecem dificuldades em urinar e em
manter relações sexuais. Só os homens possuem próstata e seu desenvolvimento é estimulado
pela testosterona, o hormônio masculino.
O câncer de próstata se dá com maior freqüência em homens adultos. A próstata segue
crescendo durante toda vida de um homem, e muitos deles, com idades próximas a 60 anos,
apresentam uma condição chamada hipertrofia prostática benigna (HPB), muito mais comum
que o câncer de próstata. Muitos dos sintomas do HPB são os mesmos do câncer de próstata.
Como ocorre em muitos tipos de câncer, a detecção e o tratamento antecipados aumentam a
perspectiva de cura. Além do mais, o câncer de próstata é um tipo de câncer que cresce
lentamente.
7.11 SINTOMAS DO CÂNCER DE PRÓSTATA
No seu estágio mais inicial, o câncer de próstata pode não produzir sintomas. Com o
crescimento do tumor, nota-se certos sintomas como:
• Dificuldades em começar e terminar de urinar.
• Reduzido jato da urina.
• Gotejo no final da urinação.
• Micção dolorosa.
• Urinar pouca quantidade de cada vez e freqüentemente, especialmente à noite.
• Ejaculação dolorosa.
• Sangue na urina.
• Incapacidade de urinar.
• Dores contínuas.
8. AS GLÂNDULAS SEXUAIS OU GÔNADAS FEMININAS
8.1 OS OVÁRIOS
Os ovários são os centros endócrinos e germinativos da mulher, e a caracterizam como
tal. O caráter cíclico da natureza e da fisiologia feminina é típico. Todas as ações cíclicas
estrogênicas e/ou estrogênico-progesterônicas geram inúmeras transformações também
cíclicas nos órgãos sexuais da mulher [genitália e mamas), em sua fisiologia e em outros
setores do seu corpo.
O funcionamento das gônadas femininas está sob o controle do sistema hipotálamohipofisário
(com o qual elas interagem em regime de “feedback”) e também de fatores intraovarianos
específicos. Estes últimos, entre outras ações, modulam a capacidade de
resposta dos ovários às gonadotrofinas hipofisárias, que são o FSH [hormônio folículo
estimulante) e o LH [ hormônio luteinizante).
Resumidamente, podemos dizer que a fisiologia das gônadas femininas depende das ações
das gonadotrofinas hipofisárias, dos próprios hormônios sexuais por elas produzidos e de
fatores reguladores intra-ovarianos ainda mal conhecidos.
8.2 O ESTROGÊNIO E A PROGESTERONA
A trajetória biológica de tudo o que no corpo da mulher é caracteristicamente feminino é
determinada pela trajetória biológica dos ovários ao longo da vida, uma vez que eles são a
fonte básica dos estrogênios - os principais hormônios da feminilidade ao nível somático.
Assim, é inegável que, durante a maior parte da vida da mulher, as suas gônadas são muito
mais importantes como produtoras de estrogênios (e também de progesterona) do que de
óvulos.
A maior parte do volume dos ovários se deve à camada cortical, que é a camada funcional
propriamente dita. É nela que, em meio a um estroma conjuntivo também dotado de certa
capacidade endócrina, se encontram os folículos ovarianos, que são as unidades funcionais
básicas das gônadas femininas. Após a ovulação, também em decorrência do pico ovulatório
de LH, as células granulosas e tecais passam por acentuadas modificações morfológicas e
funcionais, dando origem ao corpo lúteo.
Pouquíssimos são os folículos que atingem o pleno desenvolvimento, conseguindo produzir
altos níveis de estrogênios, ovular e luteinizar-se. A imensa maioria deles está condenada à
regressão e ao desaparecimento através do processo da atresia* ou morte folicular antes
mesmo de completarem os primeiros estágios do seu crescimento. Como a formação de novos
folículos é impossível ao longo da vida da mulher, o fenômeno da atresia folicular vai
gradualmente levando ao esgotamento das gônadas femininas - esgotamento este que se
completa em torno dos 50 anos, culminando com a menopausa.
Assim, os órgãos que são os centros endócrinos e germinativos da mulher estão
paradoxalmente condenados ao esgotamento e envelhecimento precoce. Em decorrência da
privação estrogênica pós-menopáusica, todos os órgãos e tecidos estrogênio-dependentes do
corpo da mulher entram em atrofia.
Os estrogênios podem ser vistos como a principal manifestação endócrina do lado afrodisíaco
da mulher, uma vez que são eles os responsáveis pela maturação sexual da mesma e pelo
trofismo e boa forma de tudo o que no seu corpo é tipicamente feminino. A progesterona, à
parte a sua fundamental importância na fisiologia ginecológica e no equilíbrio endócrino
feminino, de certa forma pode ser vista como mais relacionada ao lado maternal da mulher.
Já os androgênios, precursores bioquímicos dos estrogênios, podem ser relacionados ao
obscuro componente masculino da mulher.
*Atresia folicular - processo fisiológico através do qual a maioria dos folículos ovarianos
entram em regressão, morrem e desaparecem ao longo dos vários estágios do seu
crescimento.
8.3 HORMÔNIOS SEXUAIS FEMININOS
Os dois hormônios ovarianos, o estrogênio e a progesterona, são responsáveis pelo
desenvolvimento sexual da mulher e pelo ciclo menstrual. Esses hormônios, como os
hormônios adrenocorticais e o hormônio masculino testosterona, são ambos compostos
esteróides, formados, principalmente, de um lipídio, o colesterol. Os estrogênios são,
realmente, vários hormônios diferentes chamados estradiol, estriol e estrona, mas que têm
funções idênticas e estruturas químicas muito semelhantes. Por esse motivo, são
considerados juntos, como um único hormônio.
8.4 FUNÇÕES DO ESTROGÊNIO
O estrogênio induz as células de muitos locais do organismo a proliferar, isto é, a aumentar
em número. Por exemplo, a musculatura lisa do útero aumenta tanto que o órgão, após a
puberdade, chega a duplicar ou mesmo a triplicar de tamanho. O estrogênio também provoca
o aumento da vagina e o desenvolvimento dos lábios que a circundam, faz o púbis se cobrir de
pêlos, os quadris se alargarem e o estreito pélvico assumir a forma ovóide, em vez de
afunilada como no homem. Provoca também o desenvolvimento das mamas e a proliferação
dos seus elementos glandulares, e, finalmente, leva o tecido adiposo a concentrar-se, na
mulher, em áreas como os quadris e coxas, dando-lhes o arredondamento típico do sexo.
Em resumo, todas as características que distinguem a mulher do homem ocorrem em função
do estrogênio e a razão básica para o desenvolvimento dessas características é o estímulo à
proliferação dos elementos celulares em certas regiões do corpo. O estrogênio também
estimula o crescimento de todos os ossos logo após a puberdade, mas promove rápida
calcificação óssea, fazendo com que as partes dos ossos que crescem se “extingam” dentro de
poucos anos, de forma que o crescimento, então, pára. A mulher, nessa fase, cresce mais
rapidamente que o homem, mas pára após os primeiros anos da puberdade. Já o homem tem
32
um crescimento menos rápido, porém mais prolongado, de modo que ele assume uma
estatura maior que a da mulher, e, nesse ponto, também se diferenciam os dois sexos.
O estrogênio tem efeitos muito importantes no revestimento interno do útero, o endométrio, e
no ciclo menstrual.
8.5 FUNÇÕES DA PROGESTERONA
A progesterona tem pouco a ver com o desenvolvimento dos caracteres sexuais femininos.
Está principalmente relacionada com a preparação do útero para a aceitação do embrião e à
preparação das mamas para a secreção láctea.
Em geral, a progesterona aumenta o grau da atividade secretória das glândulas mamárias e,
também, das células que revestem a parede uterina, acentuando o espessamento do
endométrio e fazendo com que ele seja intensamente invadido por vasos sangüíneos.
Determina, ainda, o surgimento de numerosas glândulas produtoras de glicogênio.
Finalmente, a progesterona inibe as contrações do útero e impede a expulsão do embrião
implantado ou do feto em desenvolvimento.
8.6 SISTEMA REPRODUTOR FEMININO
A hipófise anterior das meninas, como a dos meninos, não secreta praticamente nenhum
hormônio gonadotrópico até à idade de 10 a 14 anos. Entretanto, por essa época, começa a
secretar dois hormônios gonadotrópicos.
No inicio, secreta principalmente o hormônio folículo-estimulante (FSH), que inicia a vida
sexual na menina em crescimento. Mais tarde, secreta o hormônio luteinizante (LH), que
auxilia no controle do ciclo menstrual.
8.7 O HORMÔNIO FOLÍCULO-ESTIMULANTE
Causa a proliferação das células foliculares ovarianas e estimula a secreção de estrógeno,
levando as cavidades foliculares a desenvolverem-se e a crescer.
8.8 O HORMÔNIO LUTEINIZANTE
Aumenta ainda mais a secreção das células foliculares, estimulando a ovulação.
8.9 CICLO MENSTRUAL
O ciclo menstrual na mulher é causado pela secreção alternada dos hormônios folículoestimulante
e luteinizante pela hipófise anterior (adenohipófise), e a secreção dos estrogênios
e progesterona pelos ovários. O ciclo de fenômenos que induzem essa alternância tem a
seguinte explicação:
1- No começo do ciclo menstrual, isto é, quando a menstruação se inicia, a hipófise anterior
secreta maiores quantidades de hormônio folículo-estimulante juntamente com pequenas
quantidades de hormônio luteinizante. Juntos, esses hormônios promovem o crescimento de
diversos folículos nos ovários e acarretam uma secreção considerável de estrogênio
(estrógeno).
2- Acredita-se que o estrogênio tenha, então, dois efeitos seqüenciais sobre a secreção da
hipófise anterior. Primeiro, inibiria a secreção dos hormônios folículo-estimulante e
luteinizante, fazendo com que suas taxas declinassem a um mínimo por volta do décimo dia
do ciclo. Depois, subitamente, a hipófise anterior começaria a secretar quantidades muito
elevadas de ambos os hormônios, mas principalmente do hormônio luteinizante. É essa fase
de aumento súbito da secreção que provoca o rápido desenvolvimento final de um dos
folículos ovarianos e a sua ruptura dentro de cerca de dois dias.
3- O processo de ovulação, que ocorre por volta do décimo quarto dia de um ciclo normal de
28 dias, conduz ao desenvolvimento do corpo lúteo ou corpo amarelo, que secreta
quantidades elevadas de progesterona e quantidades consideráveis de estrogênio.
4- O estrogênio e a progesterona secretados pelo corpo lúteo inibem novamente a hipófise
anterior, diminuindo a taxa de secreção dos hormônios folículo-estimulante e luteinizante.
Sem esses hormônios para estimulá-lo, o corpo lúteo involui, de modo que a secreção de
estrogênio e progesterona cai para níveis muito baixos. É nesse momento que a menstruação
se inicia, provocada por esse súbito declínio na secreção de ambos os hormônios.
5- Nessa ocasião, a hipófise anterior, que estava inibida pelo estrogênio e pela progesterona,
começa a secretar outra vez grandes quantidades de hormônio folículo-estimulante, iniciando
um novo ciclo. Esse processo continua durante toda a vida reprodutiva da mulher.
8.10 MENOPAUSA
Na maioria das mulheres, esse período de declínio estrogênico é acompanhado por
reações vaso-motoras, alterações de temperamento e mudanças na composição da
pele e do corpo. 0corre também aumento da gordura corporal e diminuição da massa
muscular. A queda nos níveis de estrogênio é seguida por uma alta incidência de
doenças cardiovasculares, perda de massa óssea e falhas no sistema cognitivo.
A Terapia de Reposição Hormonal (TRP) mostrou-se dúbia. Foram registrados riscos
com reposição efetuada com estrógenos sintéticos e progestinas. No entanto, há
grande aceitação médica com a progesterona natural em forma de creme transdérmico
para tratar dos males decorrentes do desequilíbrio hormonal. A progesterona natural
via transdérmica não apresenta efeitos colaterais quando usada em doses fisiológicas.
Mais informações:
Livros – What your doctor may not tell you about menopause – DR. John R. Lee.
Wsarner Books, 1996.
Internet: www.johnleemd.com – Site do Dr. John Lee, em inglês.
www.novatrh.cjb.net


EXERCÍCIOS ESPECÍFICOS PARA AS GÔNADAS
EXERCÍCIO 1 [Massagem circular sobre o osso do púbis]
Glândulas Sexuais ou Gônadas - Exercício 1
Preto de ouros (cartas) Inicie uma massagem circular com os dedos. No homem,
o ponto está localizado logo abaixo do osso púbico, na raiz do
pênis. Na mulher, a localização é sobre o Monte de Vênus, no
osso pubiano.
Preto de ouros (cartas) Coloque os dedos de ambas as mãos no ponto indicado e
comece a massageá-lo.
EXERCÍCIO 2 [Massagem circular no cóccix]
Glândulas Sexuais ou Gônadas - Exercício 2
Preto de ouros (cartas) A seguir, localize com as mãos o ponto correspondente ao
cóccix, no fim da coluna vertebral. (Não localize muito abaixo,
pode ser dolorido).
Preto de ouros (cartas) Comece uma massagem neste ponto com as mãos, uma
sobre a outra [ver fig.], exercendo uma pressão circular sobre
o ponto.
Preto de ouros (cartas) Em seguida, faça um movimento horizontal, para cima e
para baixo.
Observe as sensações que surgem quando estes pontos
são tocados.
EXERCÍCIO 3 [Palmadas nos glúteos]
Glândulas Sexuais ou Gônadas - Exercício 3
Preto de ouros (cartas) Com as pernas separadas, leve as mãos até os glúteos e
dê palmadas vigorosas na região do meio de cada glúteo.
Comece com as mãos espalmadas.
Preto de ouros (cartas) Depois, dê as palmadas com o dorso das mãos. Continue
o movimento alternando as palmadas com as mãos
espalmadas e dorso das mãos.
Preto de ouros (cartas) Permaneça sensível à vibração das palmadas e não
contraia os glúteos.
Glândulas Sexuais ou Gônadas - Exercício 3

Sinta a vibração na região do períneo (entre os genitais e o
ânus). As mulheres devem procurar sentir os ovários e útero
e os homens, os testículos. A cada massagem procure
aprimorar a sensação das glândulas sexuais, sua localização
e tamanho.
EXERCÍCIO 4 [Batidinhas no baixo ventre]
Glândulas Sexuais ou Gônadas - Exercício 4
Preto de ouros (cartas) Com as mãos em punho, aplique “soquinhos”
na região do baixo ventre. 
EXERCÍCIO 5 [Movimento horizontal e circular com as mãos sobre a pelve]
Glândulas Sexuais ou Gônadas - Exercício5
Preto de ouros (cartas) Faça movimentos circulares com as palmas das mãos sobre a
região pélvica e depois continue fazendo movimentos
horizontais.
Preto de ouros (cartas) Este exercício produz disposição, energia e brilho da pele.
EXERCÍCIO 6 [Giro do tronco]
Glândulas Sexuais ou Gônadas - Exercício 6
Preto de ouros (cartas) Com os pés unidos, comece a girar o tronco circularmente. Leve a
atenção ao períneo, sinta-o e imagine que está traçando um círculo
com esta região (entre os genitais e o ânus).
AS 4 POSIÇÕES FINAIS
POSIÇÃO 1
Preto de ouros (cartas) Posicione o tronco, de forma que fique ereto. Solte bem os braços e comece lentamente a
abaixar o tronco em direção ao solo. Deixe a cabeça pendente, solta; completamente solta.
Quando as mãos tocarem os tornozelos, faça um esforço de visualização e sensação,
realizando um percurso mental e visualizando uma onda de energia saindo da região do
períneo, dirigindo-se em direção às glândulas sexuais (ovários, útero, testículos), passando
pelas supra-renais, pâncreas, timo, tireóide, hipófise, até chegar na glândula pineal.
Esta prática tem um efeito meditativo e de desligamento do mundano.
Preto de ouros (cartas) Neste trajeto, o calor vai passando de uma glândula para outra. As glândulas
sexuais são a “mãe” do sistema hormonal, executando o seu papel de alimentar todas as
outras. Todas as glândulas estão sendo irrigadas pela consciência e pela energia vital.
Preto de ouros (cartas) Uma vez que esta energia vinda do períneo visite todas as glândulas até a pineal, permita
que ela mude de direção. Recomece descendo, mudando o itinerário: partindo da pineal
até chegar ao períneo.
Preto de ouros (cartas) Permaneça um tempo nesta posição, imaginando e sentindo esta energia como um rio
caudaloso e circular.
Preto de ouros (cartas) Após um tempo, desfaça a posição subindo o tronco aos poucos, bem devagar. Por último,
erga a cabeça.
POSIÇÃO 2 [Pêndulo]
1 2 3 4
Preto de ouros (cartas) Em pé, com as pernas separadas e
joelhos flexionados, impulsione o tronco
inclinando-o moderadamente à frente e
bata as mãos levemente nos joelhos,
imitando um pêndulo.
Preto de ouros (cartas) A seguir, impulsione o
tronco para trás, levando
os braços naturalmente
para trás e batendo as
mãos na parte posterior
dos joelhos.
5 6 7 8
Preto de ouros (cartas) Faça de forma solta e relaxada, procure evitar
movimentos de sobe e desce com as pernas, elas
permanecem flexionadas. Só o tronco e os braços se
movimentam.
9 10 11
Assim que dominar este movimento de pêndulo, comece visualizar as glândulas, a
senti-las e localizá-las. A partir disto, inicie a visualização da onda de energia potente
que se desloca do períneo e glândulas sexuais para as supra-renais, inundando de
energia as supra-renais, envolvendo o pâncreas, invadindo o timo, penetrando na
tireóide, tomando a hipófise e acumulando-se na pineal.
POSIÇÃO 3 [Movimento da Tartaruga]
Glândulas Sexuais ou Gônadas - Tartaruga
Preto de ouros (cartas) Este é um movimento muito sofisticado. A imagens da seqüência completa encontram-se
na página seguinte. Recomendamos que você faça uma leitura atenta da descrição do
movimento e em seguida confira a seqüência das fotos em todos os seus detalhes.
Preto de ouros (cartas) Em pé, pernas ligeiramente separadas, gire o tronco para a direita e dê um passo à frente
com a perna direita, esta ficará flexionada sem ultrapassar a linha do joelho.
Observe a posição dos pés nas figuras.
Glândulas Sexuais ou Gônadas - Tartaruga
Preto de ouros (cartas) A perna esquerda acompanha o movimento, posicionando-se esticada para manter o
equilíbrio do corpo. O peso do corpo incide sobre a perna direita.
Observe o pé esquerdo, não permita que este se “abra” demais, os calcanhares não devem
sair do chão.
Preto de ouros (cartas) Faça agora exatamente o mesmo movimento, girando o tronco para a esquerda. A intenção
é treinar a movimentação lateral. Procure um ritmo natural.
Preto de ouros (cartas) Colocação dos braços
Ao girar o tronco para a direita posicione as mãos em cruz, a mão direita por baixo e a
esquerda por cima. Desloque o braço direito à frente mantendo a palma da mão direita
voltada para cima, como oferecendo algo, enquanto o braço esquerdo acompanha
naturalmente o movimento.
Glândulas Sexuais ou Gônadas - Tartaruga
Preto de ouros (cartas) Acompanhe as mãos com o olhar ao estender o tronco para frente e para a direita.
Assim que os braços se estenderem de forma justa, vire as palmas das mãos para cima e
inicie um movimento lento para cima, descrevendo uma figura circular em frente ao tronco
como se trouxesse a energia para si. O tronco se projeta para cima e para trás,
moderadamente, para descrever o círculo. Mantenha as plantas dos pés no chão.
Glândulas Sexuais ou Gônadas - Tartaruga
Preto de ouros (cartas) Ao chegar com o tronco para trás e com as mãos próximas à altura da fronte, inicie um
movimento circular de descida dos braços e tronco. Prolongue o movimento circular até
chegar com as mãos novamente à altura da fronte. Em seguida vire a palma das mãos
para frente com os dedos bem relaxados, e imediatamente volte a descer o tronco, sempre
descrevendo um movimento circular.
Glândulas Sexuais ou Gônadas - Tartaruga
Deixe os braços e mãos bem relaxados, nada se contrai, todos os músculos ficam
descontraídos. O movimento deve ser ininterrupto e fluído.
Preto de ouros (cartas) Quando o tronco chegar novamente à frente na linha do joelho flexionado, comece a virar
Glândulas Sexuais ou Gônadas - Tartaruga





Exercício Peixe Dourado
- Deite com a barriga para cima. Coloque as mãos na nuca. Flexione os pés em direção aos joelhos. Oscile o corpo imitando o movimento de um peixe na água. Faça uma ou duas vezes ao dia, durante 3 minutos.




Exercício Capilar
- Deite de barriga para cima, apoiando a nuca no travesseiro de madeira. Levante os braços e as pernas verticalmente, mantendo as solas dos pés na horizontal. Vibre suavemente os membros durante 1 a 2 minutos. Esse movimento melhora as circulações linfática e sanguínea.




De joelhos, coluna ereta, braços sobre as coxas, oscile o corpo deum!ado para outro. como mostra a figura. Ao inclinar-se para a direita, respire profundamente, dilatando o abdome. Volte ao centro, expirando. Incline-se para a esquerda, respire profundamente. Faça os movimentos durante cerca de 10 minutos, pela manhã e à noite. Essa prática equilibra o pH sanguíneo.Auxilia o melhor funcionamento do intestino.





Ao entrar nesse video vc. será convidado a assisti-lo no you tube



Este video ensina a fazer uma massagem de reflexologia que ajuda no estresse e na ansiedade.É muito provável que induza ao sono, para não interromper o processo recomenda-se fazer antes de dormir.
Ao entrar nesse video vc. será convidado a assisti-lo no you tube

Lembrando que existem zonas reflexas que só se encontram no pé direito.
Olá, nós seguimos a reflexologia chinesa. ( Pelo que entendi durante a gravidez não se massageia os pontos de útero e ovário - deixo aqui em aberto para se alguém souber mais detalhes ....agradeço.)
Mulheres na fase da menstruação, se estiverem com anemia ou muito sangramento não devem fazer o ponto do útero nos 2 primeiros dias.
Pessoas com doenças crónicas - com a massagem são fantásticos os benefícios e a melhora na qualidade de vida.


Com técnicas corretas, pode-se conduzir o pensamento a nosso favor e trazer mais saúde. A imaginação trata os males físicos e da alma.
Curioso como a química corporal reage ao nosso pensamento. Sem saber se o que se passa pela mente é real ou inventado, o cérebro já se antecipa e dispara uma série de reações fisiológicas capazes de afetar tanto nosso estado físico quanto emocional. A explicação vem da neurociência. “Quando nos imaginamos numa situação de muito medo, a sensação de ameaça estimula o cérebro a liberar adrenalina, cujos efeitos são contração muscular, aceleração no ritmo cardíaco e respiração ofegante. Já fantasiar uma cena altamente prazerosa incentiva a produção de endorfina, substância que traz alívio e relaxamento”, explica a psicóloga Isolina Maria Proença, do Centro Psicológico de Controle do Stress, em Campinas, interior paulista. Na prática, sofremos uma consequência direta do que pensamos E, quanto mais idílicas forem as cenas visualizadas, maior bem-estar o organismo sentirá. A seguir, seis técnicas de visualização para proporcionar bem-estar e realização.

1.Interromper pensamentos de preocupação
Chamada de parada de pensamento, esta técnica destina-se a eliminar a ruminação de preocupações. Feita antes de dormir, diminui a agitação mental, que provoca insônia.
• Sentado, feche os olhos e respire profundamente algumas vezes.
• Imagine que está olhando para uma tela em branco bem grande.
• Devagar, monte a palavra PARE! Letra por letra, cada uma delas com forma e cor diferente das demais.
• Concentre a atenção na imagem da palavra enquanto diz para si mesmo mentalmente: “Você está pensando catastroficamente, negativamente. Seus pensamentos são irreais. Você está tenso”.
• Respire três vezes bem devagar e profundamente.
• Agora pense que está vivenciando uma experiência prazerosa – pode ser caminhar numa praia, brincar com um animal de estimação, seu primeiro beijo. Se quiser, inclua outros sentidos na visualização: imagine que está sentindo um cheiro gostoso, ouvindo uma música agradável ou tocando algo que lhe traz sensação de aconchego.
• Depois de cerca de dez ou 15 minutos, abra os olhos.

2. Sem nenhuma mágoa
Não há tempo definido para a duração desta prática, e ela pode ser feita sempre que você se pegar remoendo um incidente que o magoou.
• Sentado, feche os olhos e deixe a respiração adquirir um ritmo tranquilo, natural.
• Preste atenção nas tensões do seu corpo, dos pés à cabeça, sobretudo nos ombros e no queixo. Procure relaxar, sentindo a leveza se espalhar pelo corpo.
• Imagine que sua mágoa tem a forma de um grande bloco de gelo.
• Visualize esse bloco de gelo em seus braços. Perceba o frio, o peso e o esforço que você tem de fazer para carregá-lo.
• Com o bloco nos braços, caminhe por uma trilha que conduz a um riacho. Durante o percurso, raios de sol começam a aquecer você e pequenas gotas de água se desprendem do gelo.
• Chegue ao riacho e entre em suas águas limpas.
• Observe o gelo derretendo por entre seus braços. Rapidamente o bloco começa a se desfazer, misturando-se à água do riacho.
• Perceba a mágoa indo embora, seguindo o fluxo das águas. Ela se dissipa e a ferida que mantinha você imóvel é curada.

3. Desejos materializados
Esta técnica consiste na visualização daquilo que se deseja obter, seja na área financeira, profissional, da saúde, seja na dos relacionamentos. Deve ser feita diariamente, de preferência pela manhã, ao acordar, ou à noite, ao se deitar.
• Sentado e de olhos fechados, respire fundo.
• Dê uma ordem de relaxamento a cada uma das partes de seu corpo, numa sequência que começa nos pés e termina no alto da cabeça. Ao fazer isso, perceba que os músculos vão se distendendo e que você se sente cada vez mais tranquilo e relaxado.
• Imagine a situação desejada com todos os detalhes e procure colocar bastante cor e luminosidade na cena que você está criando. Se seu desejo é arrumar um emprego, visualize-se empregado, numa empresa e com um salário que satisfazem às suas necessidades. Veja-se feliz nesse local, rodeado de pessoas que querem sua presença ali. Se seu desejo é um bem material, visualize que você já o possui, o está usando e sente um grande prazer com isso. Caso deseje criar mais harmonia no convívio doméstico, visualize uma cena agradável em família: por exemplo, um jantar farto e saboroso, onde estão todos alegres, tratando-se com gentileza.
• Procure perceber os sentimentos positivos que surgem com a visualização e imagine que os está emanando para fora de você, em direção ao Universo. Enquanto faz isso, concentre-se na certeza de já ter conseguido realizar seu desejo. Quando sentir que conseguiu expressar exatamente o que quer, finalize a visualização e respire profundamente.
4. Alívio das dores
Seja qual for o tipo de dor, este exercício traz maior conforto para o corpo. O tempo de duração dependerá do necessário para amainar o sintoma.
• Feche os olhos e faça cinco respirações profundas.
• Observe mentalmente cada parte do seu corpo e procure relaxar aquelas que estão mais tensas.
• Pense que sua dor é uma nuvem escura acima da sua cabeça, e que você a está segurando por uma cordinha. Repare na textura, na forma e no tamanho da nuvem.
• Visualize-se soltando a cordinha e deixando a nuvem subir para o céu. Observe-a mudando de cor, ficando menor e subindo cada vez mais alto, até se dissipar e desaparecer.
• Observe também se a intensidade da dor diminuiu.
• Ao abrir os olhos, você estará pronto para voltar às suas atividades.

5. Em situações de indecisão
Por meio desta visualização, entramos em contato com uma parte mais profunda dentro de nós, que é madura e sábia – nosso “guia interno”. Convém reservar 30 minutos para praticá-la.
• Sente-se e feche os olhos.
• Faça algumas respirações abdominais: inspire enchendo o abdome e expire fazendo-o se retrair.
• Retome a respiração normal e conte de um a dez. A cada número, diga para si mesmo: “Meus músculos ficam cada vez mais relaxados. Respiro profundamente. Estou tranquilo”.
• Quando chegar ao número dez, veja-se num lugar bonito, junto à natureza. Imagine os detalhes da cena, as cores, os ruídos e os cheiros. Há uma trilha ali. Você está andando por ela.
• A trilha leva ao topo de uma montanha e você está subindo por ela, sem esforço.
• Ao chegar ao topo, existe uma gruta. Peça permissão para entrar e vislumbre, lá dentro, na penumbra, um sábio.
• Mentalmente, faça ao sábio a pergunta relacionada à sua indecisão, de forma objetiva. Deixe a pergunta com ele e agradeça a ajuda, sabendo que a resposta virá. (Ela pode vir imediatamente, através de uma frase do sábio, de uma imagem ou de uma intuição; ou pode demorar um pouco, surgindo num sonho, num encontro, numa leitura casual.)
• Despeça-se do sábio e faça o caminho de volta. Quando chegar a seu ponto inicial, conte de dez a um repetindo, a cada número, para si mesmo: “Estou ficando cada vez mais consciente”.

6. Contra a ansiedade
Esta visualização deve ser feita durante três minutos. Embora o ideal seja estar na posição sentada, há ocasiões em que não há uma cadeira à disposição. Nesse caso, a prática pode ser feita de pé.
• Diga para si mesmo que sua intenção com este exercício é combater a ansiedade.
• Feche os olhos e faça três respirações, da seguinte maneira: expire pela boca e então inspire pelo nariz; depois novamente expire e inspire; e por fim apenas expire. As expirações devem ser longas e lentas, e as inspirações, feitas normalmente. Todo o processo deve ser realizado sem esforço.
• Passe a respirar normalmente, pelo nariz, e visualize-se entrando num lindo prado.
• Ao inspirar, veja-se absorvendo uma luz azuldourada – uma mistura do Sol dourado brilhante e do céu azul sem nuvens.
• Ao expirar, imagine que o gás carbônico que sai de seus pulmões tem a forma de uma fumaça cinza, que se afasta e desaparece.
• Visualize a luz azul circulando pela sua corrente sanguínea. Ela atinge todas as partes do interior do seu corpo e o ajuda a se tranquilizar.
• Agora, outro raio da luz azul circula pela ponta de seus dedos das mãos e para além delas, até circundar seu corpo com um brilho azul de safira.
• Sinta a luz interna e a externa começando a se juntar. Seu corpo é uma ponte que está permitindo essa ligação. Quando você vir as luzes azuis unidas, sinta que sua ansiedade passou. Abra os olhos.
Fonte: Imagens Que Curam, de Gerald Epstein, Ágora.http://universo-hol.blogspot.com.br



- Como remover o «peso» das memórias?

Esta limpeza decorre sob os auspícios da «Mãe» - Terra/Natureza – pelo que é imprescindível reforçar a ligação com o planeta. Por isso, nas sugestões que aqui lhe apresentamos, a presença ao ar livre, entre árvores, no jardim, nos bosques, etc., é fundamental, pois é aí que mais se sente a Energia matriz, saída directamente do útero da «Mãe».

«Esta vibração tem a capacidade de limpar, transmutar, purificar, revitalizar e restaurar o que é original e puro, nos seres humanos e em tudo o que existe à face do planeta. Esta actividade ocorre em todos os lugares sagrados da Terra - lugares da Deusa, na natureza, que o barulho e a agitação das actividades humanas ainda não conspurcaram. A Energia Matriz actua nos locais em que muitos seres humanos se reúnem, seja numa perspectiva espiritual, seja numa perspectiva humana, que sirva os seus interesses enquanto pessoas ou instituições. Essa actividade, porém, é distinta consoante a vibração do local. Explicando: enquanto nos locais de grande elevação espiritual, esta vibração da Fonte actua tocando o corpo das criaturas presentes, elevando e fazendo uma limpeza através do Amor (apesar de, muitas vezes, surgirem efeitos desconfortáveis), nos outros locais mais «mundanos», esta vibração faz com que as pessoas saiam incomodadas, exauridas, inquietas, aflitas e com a sensação de total falta de paz. Mas é aí que começa, realmente, a limpeza.»


São várias as propostas que temos para si.

1 - Como preparar Água Matriz

- Recolha-se num ambiente tranquilo, leve consigo uma garrafa pequena de água mineral e proclame em voz alta: “Quando beber esta água, a força da Luz/Amor e da Compaixão/Sabedoria, começarão a depurar o meu organismo de tudo o que lhe é prejudicial.”

- Depois de feita a declaração (ou qualquer outra que lhe aprouver), enterre a garrafa durante uma semana, para que a água possa absorver a Energia Matriz irradiada pela Mãe Terra, a qual irá potencializar a intenção que proclamou.

- O ideal será enterrar a garrafa no chão. Não sendo possível, use um vaso (de barro ou plástico), que encherá com terra para plantas e porá ao ar livre. Cuide para que a garrafa fique TOTALMENTE coberta de terra, a tampa inclusive.

- No mesmo dia da semana seguinte, desenterre a garrafa, verta o seu conteúdo num garrafão de 5 litros de água mineral, misture bem e comece a tomar um copo em jejum, diariamente.

- Sem ansiedade nem expectativas, tente aperceber-se de quando resultados começam a manifestar-se.

           Um testemunho:

Eis a minha experiência com a Água Matriz: Ao fim de beber a água durante uma semana, com a intenção de depurar o meu organismo, passei por uma limpeza fortíssima do útero. Comecei a eliminar pus de dentro como se fosse uma infecção grave e em seguida tive hemorragias fortíssimas, como nunca tinha tido. Fui ao médico, porque não percebi logo do que se tratava, ela assustou-se e já me queria internar com medo de uma septicemia. Mas depois de análises feitas não tinha nada, nem infecção, nem anemia nem qualquer sinal de doença no útero! E mais não tinha febre nem dores nem cansaço! A médica não percebia nada! E o mais estranho é que eu estava calma, tranquila sem medo, como se aquilo não fosse comigo. E aí eu percebi que aquilo tinha a mão dos nossos Amigos! Percebi que era uma limpeza de memórias desta e de outras vidas e que fazia parte da minha preparação para a ascensão. Obrigado pela atenção, achei que deviam gostar de saber. Um abraço grande aos dois e muito obrigado por TUDO! São muito importantes no meu crescimento!


2 - Prática de limpeza e restauro com árvores

- Num jardim, bosque ou floresta, sente-se no chão, encostado ao tronco de uma árvore.

- Feche os olhos, respire calmamente e imagine que faz parte da árvore: - abaixo, as suas raízes absorvem a seiva da Terra; acima, os seus ramos estão dentro de um tubo de luz platinada.

- Respire profundamente. Deixe que o corpo se relaxe para que o trabalho de restauro vibracional seja feito com a maior intensidade possível.

- Na zona das costas em contacto com a árvore (chacra cardíaco), visualize uma transfusão de energia verde, da árvore para si. Imagine que se funde com a árvore.

- Quando sentir que a operação terminou, agradeça a ajuda que recebeu, sabendo que as árvores sabem ouvir e compreender os seres humanos.

- Depois de abrir os olhos, fique a observar a natureza. Tente ver como se estivesse a ver pela primeira vez.


3 – Disponível sobre a terra.

- Deite-se em posição decúbito ventral (de barriga para baixo), de preferência ao ar livre e no terreno eco da floresta, praia ou jardim, numa atitude de total abertura e disponibilidade. (Se as condições atmosféricas o impedirem, faça esta prática em casa.)

- Depois de estar totalmente em descontracção, imagine que o seu umbigo está ligado ao ventre da Mãe Terra por um canal energético.

- Por esse canal, flui, para dentro do seu corpo, jorros de seiva vital da vida, providenciada pela «Deusa».

- Decida que essa energia vai revitalizar todas as suas células, reforçando a sua ligação à Terra, e proporcionando-lhe uma alteração positiva nas suas apreciações e decisões.

- Mantenha essa nutrição durante o tempo que lhe parecer conveniente, procurando manter a atenção concentrada no umbigo – a porta de entrada do que ajudará a recuperar a estabilidade e a alegria, afastando medos, depressões, angústias, etc.

- Para concluir esta poderosa prática de nutrição, mantenha-se na mesma posição até que a sua consciência regresse completamente ao plano físico. Só depois mude a posição para decúbito dorsal (barriga para cima), e permaneça assim durante alguns momentos. Em seguida sente-se. Espreguice-se e, finalmente, poderá levantar-se devagar.

- Repita com frequência.

  
4 - Como repor a estabilidade vibracional

É claro que não é só a limpeza de memórias que está em causa; essencial é, também, a reformulação de todos os padrões antigos, hábitos, valores, vícios, etc.

«Por muito que se julgue conhecer o lado «negro», isso não pode ser conhecido realmente antes de ter sido absorvido. Foi esta verdade que se estendeu até aos confins da existência.»

«Até a matéria mais densa já sabe o que aconteceu. Todas as células anseiam por se libertarem da miséria humana, por saberem que vão unir-se à Fonte e saírem regeneradas.»

«É muito difícil para um ser humano aceitar e compreender o que está a acontecer, quando o seu corpo emocional e mental sofre transformações. É esta informação que tem que ser dada às pessoas.»


Para esse trabalho específico, temos para lhe propor a segunda parte de um dos nossos trabalhos, a que demos o nome de Aplicação da Energia Matriz. A primeira parte é facilitada no final de todos os nossos trabalhos ao vivo. No entanto, se não pode participar neles, pode estudar e praticar a segunda parte, com uma duração de quatro semanas (a começar em qualquer dia). Eis a descrição da prática desta segunda parte, que deve ler com atenção:

MASCULINOS - Primeiras duas semanas:
Intenção: Restauro do género básico pela energia do «Pai».
Visualização: Dentro de uma esfera de energia dourada.
Verbalização: “Permito o reequilíbrio do meu arquétipo masculino desvirtuado".

MASCULINOS - Segundas duas semanas:
Intenção Restauro do género complementar pela energia da «Mãe».
Visualização: Dentro de uma esfera de energia prateada.
Verbalização: Permito o reequilíbrio do meu arquétipo feminino desvirtuado".



FEMININOS - Primeiras duas semanas:
Intenção: Restauro do género básico pela energia da «Mãe»
Visualização: Dentro de uma esfera de energia prateada.
Verbalização: “Permito o reequilíbrio do meu arquétipo feminino desvirtuado.”

FEMININOS - Segundas duas semanas:
Intenção: Restauro do género complementar pela energia da «Pai».
Visualização: Dentro de uma esfera de energia dourada.
Verbalização: “Permito o reequilíbrio do meu arquétipo masculino desvirtuado.”

Estes exercícios têm a duração mínima de 15 minutos. Devem ser feitos em dias alternados, para dar tempo para assimilar os resultados do exercício anterior.
Veja em:
 http://velatropa.com/uc/index.php?option=com_content&task=view&id=7&Itemid=7